Encontros presenciais - relatos

13º encontro: 27/06/2009

Veja também os textos de apoio em:
Boletim Românticos Conspiradores SP, nº 8, junho/2009.

A reunião do Núcleo RC de SP foi realizada no Espaço Aberto Educação Infantil, Rua Áurea, 296 – Vila Mariana, SP, das 14h30 às 18h30, com 8 participantes, sob a coordenação da Carla. Além desta, estavam presentes: Cidinha (Ibiúna), Edivan, Ivone, Lucinda, Luiz, Valéria e Valquíria.

No início do encontro estavam presentes apenas 5 pessoas (as demais chegaram no decorrer da reunião) e o Luiz propôs que conversássemos sobre a baixa presença e o caráter de um encontro com tão poucas pessoas antes de apresentarmos a proposta de pauta. Foi discutida a coerência de se manter a periodicidade fixa dos encontros (todo 2º sábado do mês), já que a freqüência média tem caído desde o encontro nacional*.

A Valquíria disse acreditar ser necessário voltar a discutir o “caráter” do núcleo RC-SP, divulgar uma reunião específica para isso, chamar todos os membros. Sente falta de conhecer melhor o trabalho dos membros, talvez retomar a idéia das apresentações de trabalhos. Completou dizendo que se sente incomodada com o caráter único de “trabalho voluntário” que vem se estabelecendo, que precisamos nos coordenar melhor para a elaboração de projetos articulados, possibilitando buscarmos instituições parceiras e recursos para remunerar o trabalho.

O Luiz concordou dizendo que o trabalho voluntário (não remunerado) é bem-vindo quando inserido no contexto de um projeto em desenvolvimento e não como uma ação isolada, “voluntarista”. Lembrou que desde a primeira reunião que participou (abr/2008) colocou o Instituto Futuro Educação - IFE a disposição como “guarda-chuva institucional” para os projetos que pudessem surgir no núcleo.

A Carla leu seu artigo do informativo desse mês em que ia de encontro a discussão do grupo. O artigo fala da a importancia do virtual e do encontro presencial para pensarmos as propostas, organiza-las e fazer projetos que possam ser remunerados, analisados e avaliados para que o trabalho intencional e contínuo.

A Carla fez informes sobre os pontos de pauta: curso de internet para RCs, ciclo de cinema e educação e a proposta de uma jornada de trabalho em Julho. Sobre a jornada, a idéia inicial é de que pela manhã aconteça a apresentação e conversa sobre os trabalhos da Cláudia Fernandes e da Mila (Ibiúna) em suas escolas. No período da tarde, os interassados proporiam idéias para trabalhos junto às duas escolas, discutiriam ações articuladas e formação de grupos para elaboração dos projetos.

A Cidinha relatou as novidades de Ibiúna. Falou sobre a oficina desenvolvida pela Valquíria junto aos alunos dela na faculdade de pedagogia e sobre a participação dela em uma HTPC das professoras da escola da Mila. Continuou trazendo uma informação importante, que pode alterar a proposta da jornada de trabalho de Julho: a Mila deixou a direção da escola pois foi convidada a assumir a direção da Educação Especial da secretaria municipal de educação (por indicação da própria Cidinha). A situação da secretaria é crítica (não há verbas, projetos, etc), mas a Cidinha disse que talvez a Mila tenha mais possibilidades de ação (inclusive apoiando a continuidado do projeto em sua escola) nesse novo cargo.

A Lucinda propôs (com a Cidinha), fazermos uma visita à Ibiúna no final de Julho e assistirmos, na Faculdade de Pedagogia um dos filmes que ela exibiu e discutiu com seus alunos no último curso “Gestão Educacional Inclusiva”.

Encaminhamentos:
- Jornada de trabalho: manter a proposta, vendo a viabilidade da presença da Mila ou da nova diretora da escola (Cidinha); proposta de que a jornada seja realizada na escola da Cláudia em 18/07 (Valquíria); reunião das informações e divulgação junto aos RCSP (Carla).
- Ciclo “Cinema, Escola e Educação”: escrever um pequeno projeto com a apresentação da rede RC e um ofício para ser entregue à instituição parceira (sindicato – Irma ou CPP – Suely).

(*) As freqüências nos encontros do núcleo SP foram: mar/2008: ? (mais de 20); abr: 15; maio: 14; ago: 28 (onde foi deliberado os encontros mensais); set: 23; out: 16; nov: 15; dez: 15; jan/2009: 17; fev: 17; mar: 60 (no encontro nacional); abr: 11; maio: 9; jun: 8.

12º encontro: 16/05/2009

Fotos da reunião aqui.

A reunião do Núcleo RC de SP foi realizada na EMEI Angelo Martino, Rua Humaitá, nº 536 - Bela Vista, SP, das 14h30 às 18h30, com 9 participantes, sob a coordenação da Carla. Além desta, estavam presentes: Albertina, Daniela, Edivan, Guga, Irma, Luiz, Maria Claudia e Suely.

Claudia conta como está sendo o processo na escola EMEF Armando Cridey Rughetti. Fala do envolvimento dos pais e professores. Na importância de integrar os projetos para entender o currículo.
Irma conta de sua experiência junto aos pais na escola e assim conversamos sobre a responsabilidade dos pais e a responsabilidade da escola na adesão e envolvimento dos alunos e responsáveis, não podendo ser paternalista.
Tem início uma discussão sobre o que é incluir.
Suely propõe pensarmos na necessidade de prever situações de inclusão nas escolas e iniciamos uma discussão sobre que tipo de previsibilidade é possível, não tendo uma idéia unânime. Aliás, o grupo se mostrou bastante divergente nessa questão.
Guga diz que “boa parte da inclusão que se faz hoje já estava no discurso de integração (adequação). Esse discurso começou, na verdade, ainda no final da ditadura”.
Edivan insistiu que não é possivel fazermos uma previsão do que possa acontecer (ou quem poderemos receber), já que ao prevermos a situação estaríamos objetificando e reduzindo o induvíduo, mesmo que apareçam situações parecidas ou iguais não são a mesma pessoa, é necessário entendermos o processo de mudança, uma previsão ocultaria todo processo. Disse acreditar que um planejamento seja necessário, mas pensa que a situação é que irá nos dizer como poderemos continuar.
Luiz lembra que já discutimos em outras ocasiões – presencial e virtualmente – a importância de trabalhar com a exclusão. Isso é, com todos e não apenas com aquele que é excluído, pois também estaríamos praticando a exclusão.
Suely cita a Faculdade Santa Cruz do Sul, conta que lá tem núcleo de apoio ao estudante e no site tem 19 páginas sobre inclusão. Fala também da TV escola, que tem mais de 400 filmes. Também propõe criarmos um arquivo para as propostas enviadas por e-mail durante esta semana. Luiz diz que tudo está arquivado em vários lugares (pasta de e-mails do núcleo SP - Yahoo, arquivo das listas Nacional e SP, arquivos pessoais de vários conspiradores, etc).
Suely mostra os livros que trouxe, entendendo ser uma importante bibliografia. Pede para Luiz ver a possibilidade de enviá-los para a biblioteca do Ning.

Carla retoma a proposta de pauta (após 3 horas de discussão)

Informes:
Não foi possível ter informativo por falta de artigos – apenas Guga enviou um texto. Dani sugere colocar no próximo informativo um resumo das discussões que têm ocorrido pelo e-grupo.
Luiz mostra as mensagens sobre o que é RC postadas no Ning. Essas revelam a importância do grupo se organizar nos diferentes espaços de comunicação.
É proposta a Campanha Letramento Digital para os RCs. Irma vai verificar na segunda feira (18 de maio) se a escola que fica ao lado pode ceder a sala de informática para que os RCs possam aprender o básico e assim usar o blog, ning, wiki etc. O dia que será realizado dependerá da disponibilidade do local.
Carla fala sobre a conversa que teve com a Mila pelo MSN referente ao projeto de Ibiúna. Nessa conversa, Mila falou da importância de ter apóio para ter força para novos projetos na escola em que está trabalhando como diretora.
Foi decidido escrevermos uma carta de apóio a Mila. A Claudia vai fazer um primeiro esboço contando a proposta dos RCs e que a Mila faz parte dessa rede, e o Guga vai escrever sobre o que viu na escola em que a Mila trabalhava no ano passado.
Claudia fala da importância de pertencer aos RCs, pois dá um respaldo a ações. É uma posição política.

Luiz propõe um ciclo de filmes sobre educação, cada sessão ser seguida de debate. Talvez uma semana de filmes, ou um mês (aos sábados à tarde). A idéia é ser aberto ao público da área, o que demanda trabalho para a divulgação, preparação e execução.
Claudia propõe ser um filme de longa metragem mais um curta para motivar o debate.
Foi decidido que este grupo de 9 pessoas formaria uma comissão inicial para recolher propostas e procurar possibilidades de local para a realização.

Encaminhamentos:

1. Informativos: conter resumo das discussões realizadas virtualmente (e-grupo e ning)
2. Campanha Letramento Digital para os RCs – Irma vai verificar a possibilidade de local para ser realizado.
3. Carta de apoio a Mila – Claudia e Guga vão fazer o esboço.
4. Ciclo de filmes sobre educação, cada sessão ser seguida de debate – os participantes desse encontro formarão uma primeira comissão.

11º encontro: 04/04/2009

Veja também os textos de apoio em:
Boletim Românticos Conspiradores SP, nº 7, abril/2009.
Fotos da reunião aqui.

A reunião do Núcleo RC de SP foi realizada na EMEI Angelo Martino, Rua Humaitá, nº 536 - Bela Vista, SP, das 14h30 às 18h30, com 11 participantes, sob a coordenação da Carla. Além desta, estavam presentes: Albertina, Cidinha, Dani, Edivan, Guga, Irma, Keli, Lucinda, Lucymara e Luiz.

O Luiz apresentou um clip maravilhoso de 9 min. do encontro nacional. A Carla ficou de enviar um DVD com os filmes do encontro (material bruto completo) para todos os núcleos. O Luiz pediu para que todos façam um relato pessoal do encontro no Ning.

A Carla disse que o Ning está aberto e qualquer pessoa fora da comunidade pode entrar: precisa de uma apresentação da comunidade para os que não nos conhecem. O acesso à comunidade virtual está muito pequeno, as pessoas não estão participando virtualmente.

Sugestão do Luiz e da Irma: encontro temático para ajudar os colegas a mexerem nos computadores. A Dani disse que já tem 4 pessoas inscritas com ela para essa capacitação. A Irma ofereceu o espaço da escola para essa atividade em data diferente da reunião mensal do grupo.

A Cida de Ibiúna relatou, com pesar, que o projeto da escola democrática acabou. A secretaria da educação colocou a sala de aula em que a Mila dava aula na atribuição e a professora que assumiu a sala se recusa a dar continuidade ao projeto. A Cida ficou de se informar melhor como andam as coisas, ficou de mandar o email das pessoas envolvidas e responsáveis para que nós mandemos mensagens cobrando uma posição no sentido de retomar o projeto. O grupo escolheu que faremos uma única mensagem com a assinatura de todos.

A Carla falou sobre o texto que ela fez para o informativo, sobre a importância da reunião presencial. O Luiz falou da importância da divulgação no grupo das discussões de problemas individuais, como a mensagem recente da Dani.

1º Encontro Nacional da Rede RC: 14 e 15/03/2009

Veja o relato publicado pelo Guga e o Luiz em:
O ENCONTRO DOS ENCONTROS E CONEXÕES.

Veja também o vídeo e as fotos aqui e os textos de apoio em:
Boletim Românticos Conspiradores SP, nº 6, março/2009.

Reunião Extra: 28/02/2009

Reunião de trabalho da Comissão de Organização do Encontro Nacional, realizada na Escola Politeia, R. Dona Germaine Burchard, 511 - Perdizes, das 14h30 às 16h, com 6 participantes presentes: Dani, Celso, Val, Maria Cláudia, Carla e Lucinda.

Algumas ações importantes para o evento:
• Contratar uma pessoa para fazer o café, atender a portaria enquanto nós estivermos em reunião e limpar os banheiros e a escola nos dois dias. A Cláudia ficou de falar com uma pessoa que ela conhece.
• Abrir a recepção às 8:00h para que as pessoas que puderem cheguem antes já iniciem a integração enquanto tomam café, procuram o crachá e escrevem suas idéias para a reunião da tarde.
• Distribuir uma folha com o mapa da escola e a agenda de atividades dos dois dias, com o local dos eventos (salas).
• Sinalizar as salas, banheiros e portaria (uma cartolina com as letras RC grandes, para identificar o prédio).
• Cada pessoa que puder traz máquina fotográfica digital para registrar o evento.
• A Cláudia ficou de trazer a filmadora digital dela.
• Gostaríamos que o Luiz fizesse a editoração reunindo o filme e algumas fotos para que todos tenham acesso a uma memória do evento.
• A Cláudia ficou de trazer: garrafas térmicas, kit de primeiros socorros, projetor, tela, microfone e aparelho de som (confirme Cláudia).
• As pessoas que puderem vão à escola na sexta-feira a noite para organizar o evento.

MATERIAL PARA COMPRAR
- crachas,
- Caneta, blocos, pasta (parece que alguma coisa vai ser doada, verificar)
- cartolinas para identificação das salas e outras sinalizações.
- Caneta de cd para marcar os copos.
- colherinhas de plástico.

Mercado
Café, leite, adoçante, chocolate em pó, saquinhos de chá de diversos sabores.
Água gelada e natural, suco gelado e natural, salgados e doces leves. Refrigerantes?
(Não comprar açúcar que a Lucinda vai levar)
Pãezinhos.
Algumas frutas a disposição (de acordo com a verba): maçã, banana etc. Frutas que a pessoa possa pegar e comer > sem talheres.
Copos (se não conseguirmos as doações) e guardanapos.
Para os banheiros: papel higiênico, toalhas de mão, sabonete líquido ou barras pequenas.
Detergente com bucha para lavar os copos na cozinha ou bebedouros (?).

Lembrete: quem for fazer o folheto não se esqueça de incluir: programação dos dois dias, mapa das imediações com metrô, localização de lan house, programação cultural do sábado e domingo após o evento, informações do passeio pedonal noturno, endereços de restaurantes e MAPA INTERNO DA ESCOLA.

Informações para o funcionário de cozinha e limpeza (mil utilidades):
A mesa de café deve ter: café sem açúcar, leite quente, água quente para chá, chocolate em pó, açúcar, adoçante, > suco, água gelada, sucos, pãezinhos e outros salgados e doces.
Serão servidos 3 cafés: sábado de manhã das 8:00 h às 9:00 h, a tarde das 16:00 às 16:30 h e Domingo das 10:00 às 10:30 h (Vamos deixar um café de manhã, no domingo, para quando as pessoas chegarem?)

Veja também informações sobre o local do evento em Guia do Encontro Nacional RC.

10º encontro: 14/02/2009

Veja também os textos de apoio em:
Boletim Românticos Conspiradores SP, nº 5, fevereiro/2009.
Fotos da reunião aqui.

A reunião do Núcleo RC de SP foi realizada na Escola Politeia, R. Dona Germaine Burchard, 511 - Perdizes, das 14h30 às 18h30, com 17 participantes, sob a coordenação da Carla. Além desta, estavam presentes: Guga Dorea, Lucinda, Val, Valéria, Dani Bittencourt, Rosinha, Elaine Aragon, Celso, Carlos, José, Célia, Helena, Mila, Cidinha Gavioli, Alfredo e Luiz.

Pauta
1. Apresentação dos participantes
2. Banco de Experiências
3. Encontro nacional

Apresentação dos participantes: a reunião iniciou-se com a apresentação dos participantes. Foi sugerido que todos os membros preencham seu perfil no site, desta forma podemos ter noção de quem são os participantes com antecedência.

Banco de Experiências: o banco de experiências é uma discussão que surgiu desde o inicio do núcleo, a partir da divulgação das ações realizadas pelos membros conspiradores e outras pessoas, o núcleo teria uma visão ampla dos trabalhos realizados na área de educação e desta forma os membros poderiam identificar em que ações poderiam contribuir ou não. Na busca de organizar essas ações, constitui-se uma comissão que teria a responsabilidade de sistematizar e divulgar os trabalhos realizados. Foi elaborado um questionário e disponibilizado para os membros, mas, poucos preencheram. Sendo assim, a Dani distribuiu o documento para os presentes e propôs que cada membro descrevesse uma experiência. Alguns membros levantaram questionamentos em relação ao objetivo do banco e quais as experiências que deveriam descrever, as individuais ou as coletivas? Esses questionamentos contribuíram para aprofundar a discussão, não apenas em relação ao banco de experiências, mas ao objetivo do próprio núcleo. Foram várias as opiniões em relação às ações realizadas pelo núcleo até o momento, desde o processo de constituição, a elaboração da carta de princípios, as discussões virtuais no Fórum, as ações no Righetti. Chegou-se a conclusão de não foram poucas as ações que o núcleo já realizou, mas, ainda não há clareza em relação à sua identidade, esse fator esta relacionado ao processo de constituição do mesmo, isso não significa algo ruim, revela sua trajetória. Foi consenso que essa discussão é fundamental e deve ser prioridade no próximo encontro do núcleo.

Encontro nacional: o encontro será realizado nos dias 14 e 15 de março em São Paulo. O local ainda está em negociação. No boletim disponibilizado no site é possível obter mais informações sobre o evento. Carla compartilhou as informações em relação à organização do encontro. As discussões são realizadas virtualmente com os demais núcleos, qualquer membro pode participar, basta enviar para o e-mail da Carla o mns para que ela possa cadastrar. Até o momento temos 63 inscrições, destas apenas 17 pessoas realizaram o depósito. Decidiu-se que o prazo para as inscrições será ampliado. Em relação à participação de outras pessoas que não são membros dos românticos, ficou acordado que a participação é livre, mas é importante informar aos interessados qual o objetivo do encontro, estes deverão efetivar suas inscrições como qualquer membro. A organização necessita de várias equipes, o Alfredo se responsabilizou em enviar para Carla a relação das equipes e materiais necessários para a realização do evento. Ficou acordado que a Valquiria e Guga irão relatar no encontro o processo de construção do núcleo São Paulo. No próximo dia 28 de fevereiro a comissão organizadora e quem puder irá se reunir na Politéia das 14h30 as 16h00 para discutir os encaminhamentos finais sobre o encontro: divisão das equipes de trabalho e suas responsabilidades no evento.

9º encontro: 17/01/2009

A reunião do Núcleo RC de SP foi realizada na Escola e Faculdade Santa Marina, Rua Guilherme Giorgi, 430, das 14h30 às 18h30, com 17 participantes, sob a coordenação da Carla. Além desta, estavam presentes: Bruna (núcleo Bauru), Beto (Valinhos), Carlos (Peruíbe), Cidinha (Ibiúna), Cidinha Monção, Dani, Elaine Aragon, Elaine Lopes, Ellen (Santos), Guga, Lucinda, Luiz, Sueli, Terezinha – Terê, Tina e Val.

Após a apresentação dos novos membros (Beto e Terê – a Ellen chegou mais tarde), a Carla leu a pauta da reunião, incluindo itens da reunião anterior que não foram abordados.
A Bruna fez um pequeno relato da dinâmica do núcleo de Bauru. Fazem reuniões quinzenais (pararam em Dezembro e voltam agora), estão mapeando o trabalho realizado pelos membros e elaborando metas para 2009.
A Carla lembrou que nos preocupamos em não ser um grupo “elitista”. O grupo deve ter recurso financeiro para pagar viagens de quem for representá-lo. A Val falou que as ações do grupo ainda não estão muito definidas, mas só quem pode (financeiramente) é que vai ou faz, precisamos ter dinheiro para essas ações. Por exemplo, seria importante que alguém de S. Paulo fosse visitar os outros núcleos. A Carla disse que precisamos desenvolver projetos para obter patrocínio. O Guga disse que há 3 possibilidades: patrocínio, autofinanciamento e/ou projetos financiados.
A Val falou da importância da recepção dos novos membros. A Sueli disse que o site tem várias informações sobre o trabalho do grupo para os novos membros se integrarem. A Cidinha Monção sugeriu que alguém seja um “preceptor” para dar acolhida aos novos. A Elaine Aragon acha que deveríamos fazer uma atividade inicial de uns 15 minutos para integração dos membros.
A Val e a Dani disseram que este grupo é muito direto e as pessoas novas, ou as que não vêm em todas as reuniões, não sabem o que discutimos e se acham excluídos. O Luiz disse que a participação presencial é diferente da virtual e que quase nínguém se apercebe disso ainda. Em um grupo virtual, não basta ler os e-mails em 5 minutos durante o período de trabalho e achar que se está integrado ao grupo. O Guga disse que os novos têm que “pertencer” ao grupo e que a discussão/debate virtual ainda não foram conseguidos. Resolvemos formar uma comissão de recepção. Voluntariaram-se: Val. Lucinda, Elaine Aragon e Suely. O Beto disse que gostou do acolhimento que recebeu e sugeriu que a ata da reunião anterior fosse enviada por e-mail aos novos integrantes. Ficou combinado que a partir da próxima reunião a comissão, os novos integrantes e membros que não estiveram presentes no último encontro devem chegar às 14h00 (30 min. antes do início).
A Dani fez um balanço com o trabalho do Banco de Experiências, avaliando do trabalho realizado e relatando os problemas encontrados pela comissão de implantação (Dani, Teresa, Eloisa e Carlos). A comissão sugeriu colocar as experiências no site para os RC opinarem, mas antes precisam saber quais vão ser as necessidades. Para isso precisam antes receber algumas experiências. O Beto sugeriu que o nome fosse “Banco de Experiências Inovadoras”, mas o grupo acha que não precisam ser necessariamente inovadoras, entretanto precisam estar de acordo com os princípios dos RC. O Luiz lembrou que os membros têm que assinar a carta de princípios, sendo assim, a comissão deve analisar se as experiências não “confrontam” claramente com esses princípios como critério para serem aceitas. Como muitas pessoas não enviaram suas experiências por acharem que seu trabalho não se tratava de um “projeto”, a comissão sugeriu criar categorias (grupo de estudos, relatos de experiências, cursos, projetos, etc) para classificar as experiências, esclarecendo melhor que tipo de atividade pode ser inserida no banco.
A Val acha que o trabalho que ela faz profissionalmente é inovador, mas ela não considera como um trabalho dos RC. Só o trabalho do Righeti (escola da Maria Cláudia – Itaim Paulista) seria adequado para o banco de experiências. O Luiz acha que mesmo ações desse trabalho profissional podem ser colocadas no banco. A idéia e de que as experiências no banco sejam aquelas realizadas pelos membros da rede, e não necessariamente do grupo RCSP. O Beto disse que os trabalhos devem ser catalogados e colocados no site e se ofereceu para participar da comissão do Banco de Experiências, considerado imediatamente bem-vindo pela Dani. A Cidinha Monção disse que deve haver reuniões para discutir as ações e as experiências que forem enviadas antes de colocar no site. A Dani sugeriu mandar o cadastro do Banco de Experiências para os que vieram na reunião de 17/01 para fazermos testes.
O Luiz falou que a maioria dos inscritos no e-grupo RCSP participam apenas virtualmente e muitos só acompanham as atividades do grupo. Há 123 pessoas que recebem e-mails, entretanto, apenas 62 pessoas assinaram a carta de princípios. Na discussão da carta vieram 40 pessoas diferentes em 3 meses. A princípio, quem não enviasse a ficha de cadastro sairia da lista de e-mails, mas isso não foi feito porque só 34 pessoas se cadastraram. A Lucinda sugeriu que as pessoas que não assinaram a carta saíssem da lista. O Luiz disse que muitas pessoas que assinaram a carta não estão na lista de e-mail e acha que ainda não devemos excluir ninguém. A justificativa é de que até o momento, o grande número de assinantes da lista que não são participativos não tem gerado problemas. A Elaine Lopes disse que não assinou a carta e não se cadastrou por não achar justo, uma vez que não participou da discussão, considerando-se apenas uma simpatizante. O grupo esclareceu que devem assinar a carta todos que concordam com ela, independente do fato de terem ou não participado da construção da mesma. A Val sugeriu uma reunião dos RCSP para incentivar os membros a participarem mais assiduamente das reuniões presenciais. A Lucinda sugeriu que fosse realizada uma reunião dos RCSP durante o encontro nacional em março, visando discutir esse problema com todos.
A Carla mostrou como é feito o banco de dados com o cadastro dos RCSP no computador, usando o projetor.

Pausa para o café

A Cidinha, de Ibiúna, trabalha a inclusão com enfoque na diversidade. A Mila, sua aluna, cujo trabalho já foi muito discutido nas reuniões (a Dani e o Guga já estiveram lá), foi convidada para ser diretora de uma escola pela nova administração. A Cidinha ia a uma reunião na segunda-feira (19/01) na Secretaria da Educação de Ibiúna muito esperançosa com a nova gestão. As salas que a Mila vai deixar serão assumidas pela Mônica, a outra colega da Mila, ambas membros dos RCSP. A Cidinha sugeriu que essas salas sejam usadas para formação de professores. A Val sugeriu que todos escrevam para o prefeito e para a secretária de educação elogiando o projeto. Isso deve fazer com que haja mais apoio, já que o trabalho é conhecido fora da cidade, por muitas pessoas. A Cidinha ficou de transmitir aos RCSP um resumo do encontro de segunda-feira e os e-mails para escrevermos.

Encontro nacional de março.
O Luiz lembrou que na última reunião o grupo decidiu que o encontro deveria ser apenas entre os coordenadores, mas que a situação mudou desde então. A Carla disse que houve uma reunião virtual e os coordenadores decidiram que o encontro seria aberto para todos os RCs. O Pacheco pediu para mudar as datas para 14 e 15 de março. A Carla mandou uma mensagem de inscrição para o grupo nacional, mas apenas 40 pessoas se pré-increveram. Algumas dessas pessoas são de diversas partes do país, não estando ligadas a nenhum núcleo. O Luiz disse que, na procura do local, é importante saber o número de pessoas inscritas. O Pacheco disse para a Carla que oferece uma palestra para a escola que disponibilizar o local para o encontro. A Carla mostrou um resumo do encontro com o Pacheco onde ele falou sobre suas sugestões do que deve ser discutido no encontro nacional.

Algumas ações para o encontro foram sugeridas:
Sobre as experiências existentes, o Beto acha que devemos discutir o trabalho da Escola Politéia. Na parte cultural, a Val sugeriu caminhadas noturnas – a Sueli faz parte de um grupo de caminhada e vai falar com o pessoal da organização. A Bruna sugeriu buscar apoio financeiro e buscar conteúdo para o encontro. O Luiz lembrou que cada um vai se custear – não era o que queríamos desde o início. A Bruna acha que deveríamos limitar a quantidade de pessoas que vão participar do encontro para podermos organizar a reunião. Foi sugerido um número máximo de participantes: aprox. 150 pessoas. Resolvemos montar comissões: Comissão para infra-estrutura do evento (Beto, Carlos e Ellen - claro que no dia precisaremos de muitos voluntários colaboradores), Comissão cultural (Sueli e Tina), Comissão de hospedagem, alimentação e transporte (Dani e Lucinda), Comissão de local do evento (Carla, Val, Elaine Aragon e Terezinha "Terê").
Entretanto, no final da reunião foi retomada a discussão sobre a possibilidade de postergar a data do encontro (14 e 15 de Março). O grupo achou que estamos muito próximos para organizar uma reunião nacional, precisaríamos de mais tempo para a construção, preparação, inscrições e organização do evento. Seria melhor se fosse no 2o semestre. A Val falou que para procurar o local do evento precisamos ter os objetivos do encontro (não temos o programa ainda), horários, formato do evento e o número de inscritos. Qual serão os espaços e a infra-estrutura necessária? Por isso precisamos de mais tempo e mais participação dos outros núcleos. A Carla ficou de entrar em contato com os demais núcleos para encaminhar a discussão.

Foi reiterado que, via de regra, os encontros dos RCSP serão no 2o sábado de cada mês. A próxima reunião será em 14/02/2009, em local a combinar.

8º encontro: 13/12/2008

Veja também os textos de apoio em:
Boletim Românticos Conspiradores SP, nº 4, dezembro/2008.

A reunião do Núcleo RC de SP foi realizada na Escola Espaço Aberto, na Vila Mariana, das 14h30 às 18h30, com 15 participantes, sob a coordenação da Carla Lam. Além desta, estavam presentes: Alfredo Giorgi, Carlos Terzini, Cláudia Fernandes, Clarete Zandrajch, Dani Bittencourt, Guga Dorea, Val Fagundes, Simone Simões, Simone Freitas, Luiz de Campos, Regina Bonança, Tina Rodrigues, Lucinda Morais, Valéria Drigo.

A Carla fez a abertura e leu os itens da pauta. Não havia novos membros para se apresentarem.
O Luiz disse que o site está pronto (com novos textos e vídeos) e o endereço está no email do grupo. A Carta de Princípios de SP tem 60 assinaturas e 28 pessoas cadastradas no novo site. Esperamos mais cadastros.
A Carla apresentou a coleção de DVDs do Congresso da Associação Pedagógica Espírita que a Dani deu aos RCSP. O Pacheco participou do último dia do congresso e antes de sua fala, a carta de princípios dos RCSP foi lida.
O Luiz vai colocar trechos do DVD no site, mas antes vai pedir autorização para essa postagem.
A Regina sugeriu incluir no site um texto do Pacheco: Vermelho como o céu, usado no congresso.
Foi informado que Dani, Eloísa e Tereza vão administrar a parte dos projetos/experiências do site. O Carlos disse que também tem interesse em participar dessa administração.
A Carla contou sobre a reunião dos coordenadores no MSN. Na reunião não foi discutida a produção da Carta Nacional de Princípios, foi priorizado o encontro e decidiram que seria em S.Paulo. O núcleo RCSP vai organizar o encontro para os dias 06, 07 e 08 de março.
O Carlos disse que sente necessidade de prática, mencionou o texto que enviou e disse que quer montar um grupo RC em Peruíbe e trocar experiências. Trouxe trabalhos realizados na escola sobre Bombeiros, abelhas, bioconstruções (bambu e tijolos de adobe). A Valéria disse que tem muita teoria distante da prática.
O Guga disse ficar muito preocupado quando falam dessa distância entre teoria e prática. E que ele nota que a maioria dos professores com a prática não lêem. Por outro lado, ele disse ainda que a academia tem que descer do seu pedestal e conectar a teoria à prática, pois uma não existe sem a outra.
O Luiz lembra da importância da postagem das experiências no nosso site.
A Val disse que fizemos muitas discussões que levaram à carta de princípios. Agora temos que voltar à ação. O banco de experiências é importante para que as ações possam ser integradas. A teoria leva a pratica/ação.
A Cláudia disse que o Pacheco provoca – você tem que construir dentro da sua realidade. No nosso grupo cada um tem funções diferentes. Para ser educador, a pessoa tem que estar em ação com a realidade. Nos RC as pessoas estão incomodadas e se articulando com a realidade. O encontro do Righeti com o Guga e os pais foi ótimo.
A Simone Freitas fez contato com o Senac para desenvolvimento dos brinquedos da área de lazer. Eles conseguiram empresa que doou o material para a produção.
O Luiz disse que a Mila em Ibiúna está fazendo um trabalho que está ameaçado de descontinuidade. Ele acha que a escola não muda a sociedade, é ao contrário.
Carlos – No futuro a escola será lugar de raciocínio e planejamento, a verdadeira escola será fora da sala de aula. A prática, o raciocínio e a consciência devem estar juntos. O que é a educação? Para onde a gente vai? O que a gente está fazendo aqui? Exige longo raciocínio. Analisar para depois ajudar as outras pessoas. Estamos lidando com o destino de crianças.
A Val disse que o grupo está mais maduro, está na hora de se sistematizar. Os RC precisam ajudar o Righeti e a Cláudia.
A Cláudia conta de seu projeto na escola, disse que conseguiu organizar os turnos da escola e a reforma. Só que no 1º semestre 4 salas vão funcionar no CÉU mais próximo e 4 salas vão funcionar a noite. Ela e a Val pedem ajuda para apoiar os professores.
A Simone Simões acha que a Cláudia deve conquistar os professores. Eles estão muito prejudicados por causa da reforma do secretario e que o grupo dos RC deve procurar apoio com entidades (secretaria, deputados etc).
O Luiz disse que a Mila em Ibiúna fez muitos contatos e que a presença do Guga e da Dani da escola teve uma função política.
O Guga disse que trabalhou com professores em cursos de educação inclusiva e disse que se deve focar na pessoa – na criança. O professor deve desenvolver sensibilidade e abraçar a causa, mudar o olhar. Só o salário não basta.
A Simone Simões falou sobre sua experiência e interesse em atendimento pedagógico no Hospital do Câncer.
A Clarete diz da importância de envolver pais, professores etc.
O Luiz disse que o Homem tem dificuldade em aceitar o novo, impõe formas e regras que pensa ser o melhor. Temos que trabalhar com a incerteza - temos que ter o olhar da criança.
A Simone Simões pergunta se o grupo já tem os projetos que vão ser trabalhados pelos RC, e disse que se sente excluída. Ela acha que o grupo é elitista e que não aceita outras idéias contrárias, e pediu para sair do grupo
A Cláudia perguntou para a Simone Simões qual a dinâmica que ela esperava encontrar aqui. Conversamos sobre a impressão da Simone Simões na busca de um entendimento do que havia acontecido.
A Valéria disse que os desafios são diários, precisamos ser tolerantes na sala de aula e nos outros lugares também.

Intervalo para o café; voltamos sem as presenças da Simone Simões e da Clarete.

A Val disse que devemos pensar numa forma de acolhimento dos novos integrantes do grupo.
A Lucinda sugeriu que uma pessoa faça a apresentação do grupo para os novos.
A Carla disse que deve ter uma pessoa responsável por isso.
O Luiz disse que a própria dinâmica do grupo levou à reação da Simone Simões.
A Val sugeriu que os novos integrantes do grupo cheguem 20 minutos antes e tenham um acolhimento.
A Simone Freitas disse que em algum momento ela pensou que estávamos resumindo o projeto dos RC à Escola Righeti, mas isto parece muito bom, pois foi a necessidade concreta do momento e outros Conspiradores também estavam se integrando neste caso. E seria bom se houvesse reunião a parte para ir tocando este projeto.

Organização do encontro de março
O grupo sugeriu alguns locais: Sesc, Faculdades Santana, Ação Educativa. Como consenso, as reuniões devem ser sábado, manhã e tarde, e domingo de manhã.
O Alfredo disse que vai ser difícil reunir todos nas atividades.
Carlos - seriam feitas apresentação de projetos?
A Val sugeriu que fossem feitas várias mesas temáticas. Teríamos que abrir inscrições para cada tema.
Luiz – os grupos têm que mandar o número de pessoas que vão vir.
O grupo achou que deveria ser apenas encontro dos coordenadores, talvez ainda seja cedo para uma reunião nacional. Vamos esperar a decisão dos coordenadores.
A Carla propôs por na agenda do Pacheco uma reunião com os membros dos RCSP.

Não foi discutida a agenda do ano que vem e não ficou marcada a data do próximo encontro.

7º encontro: 15/11/2008

Veja também os textos de apoio em:
Boletim Românticos Conspiradores SP, nº 3, novembro/2008.

A reunião do Núcleo RC de SP foi realizada na Escola e Faculdade Santa Marina, Rua Guilherme Giorgi, 430, das 14h30 às 18h30, com 15 participantes, sob a coordenação da Carla Lam. Além desta, estavam presentes: Albertina Rodrigues (Tina), Carlos Terzini (Peruíbe), Clarete Zandrajch, Daniela (Dani) Bittencourt, Elaine Aragon, Gumercindo Dorea (Guga), Luiz de Campos Jr., Maria Cláudia Fernandes, Maria Lucinda Morais, Maria Luiza Gaspar, Rita Foelker (Jundiaí), Simone Simões, Suely Costa e Val Fagundes.

A Carla fez a abertura da reunião com o relato das 2 reuniões de coordenadoras (a primeira com a participação do J. Pacheco) pelo MSN. Contou que alguns núcleos queriam adotar a carta de SP, com algumas mudanças, como carta nacional. Ela foi contra por achar que cada núcleo deve ter seu processo de construção e análise.

Em seguida, juntamente com o Luiz, apresentou rapidamente a proposta do portal RC nacional e do site do núcleo SP no Wikidot.

A Carla comenta que a carta de princípios dos RC-SP continua recebendo adesões e de que precisamos discutir: Quem não assinar a carta continua no grupo? A não adesão significa que a pessoa não se identifica com o grupo? A Suely sugeriu avisar, por email, as pessoas que ainda não assinaram. Avisaremos e estabeleceremos um prazo.

A Carla amplia a discussão para os temas que surgiram no fórum de coordenadoras: Quais núcleos fazem parte dos RC? Como integrar um novo núcleo? É preciso criar critérios rígidos (“burocratizar”)? A Suely diz que devem ser integrados os grupos que assinarem a carta, que se identificarem com os RC. Cláudia diz, que, por exemplo, se na zona leste, um grupo quiser se organizar deve manter contato (relação) com o núcleo regional de SP. Luiz lembra que não temos critérios para isso, que essa discussão ainda não foi feita, só se discutiu em termos nacionais. Sabíamos que a forma de organização e de trabalho viria após a carta de princípios. Temos que definir o que SP quer e colocar para os demais núcleos. SP aceita a maioria.

O núcleo de SP é regional, não é estadual. No estado já tem SP e Bauru, que quer adotar a nossa carta também. A Carla lembra que há pessoas em Campinas que talvez pudessem formar novo núcleo. A Rita Foelker é de Jundiaí, assim como o Carlos Terzini é de Peruíbe, e outros. Podem ser constituídas reuniões periódicas no nível estadual. Alguns membros de outros estados (que não tem núcleo) assinaram a carta de SP – Vitória, Goiânia e Brasília.

Luiz lembrou que o núcleo RJ quer incluir o uso da tecnologia como princípio. Algumas pessoas de nosso grupo foram contra, argumentando que isso não seria um princípio, e sim um instrumento. Cláudia disse que tem que haver vínculos entre os núcleos. Luiz alerta para que se a carta nacional criar cisão, devemos propor que, por enquanto, fiquemos apenas com as cartas regionais. Lucinda sugeriu abrirem-se novos tópicos de discussão, que não sejam os princípios, onde a tecnologia se inseria.

Luiz disse que a Carla representou o núcleo SP na reunião pelo MSN, mas ainda não foi aprovada pelo núcleo como representante na discussão. Ela agiu até agora como coordenadora, para facilitar a agregação e trabalho do grupo, ela não foi nomeada representante e por isso não se sente como tal.

Pausa para apresentação dos novos conspiradores: Rita, de Jundiaí, e Simone Simões de São Paulo.

Cláudia questiona: O que representa os RC? O sistema público tem contradições com os RC, nós temos os nossos princípios, mas no dia a dia é difícil de cumpri-los. O ambiente da escola é diferente, algumas pessoas sentem dificuldade em colaborar. Ela contou que o Senac e a Simone Alcântara foram à escola para fazer um projeto de parquinho. Os professores estão com reação positiva. As escolas têm dificuldade, principalmente quanto à inclusão. Simone diz que a situação do ensino está crítica. Não dá para esperar mudanças do governo, para mobilizar tem que ser na sala de aula. O professor participa de congressos, cursos que não ajudam na prática, na sala de aula. Temos que trabalhar em conjunto, a mudança tem que estar no professor, na sala de aula. Suely comenta que a Simone se autoriza a fazer essa mudança e enfrentar o desafio.

Cláudia diz que há muitos funcionários engajados, outros não são. Os que não têm auto-motivação não conseguem mudar. A carta de princípios gera compromissos e contradições. Rita diz que o esclarecimento dos termos pode gerar discordância, é necessário construir a carta e discutir o que significa. Val alerta que é importante fazer um debate sobre a carta. As pessoas devem se apropriar da carta e partir para ações. Luiz acredita que estamos avançados, já construímos a carta, graças a clareza das idéias do J.Pacheco e a nós mesmos. Alguns conspiradores consideram que estamos atrasados, mas não podemos esquecer que o primeiro encontro do núcleo SP foi em março.

Lucinda argumenta que estamos formando um grupo ativo pequeno, comparado com o número de pessoas inscritas. Luiz lembra que há muitos membros do grupo que participam só virtualmente. Pediu para a Dani e o Guga contarem como tiveram que “substituir” o J.Pacheco em um evento do projeto da Mila (Ibiúna). Informou que a Tereza ficou de organizar os projetos, mas está impossibilitada de continuar, a Dani assumiu e a Eloisa Ponzio quer participar. Existe a idéia de fazer reuniões em todas as escolas e projetos, como forma de apoiá-los enquanto grupo e conhecê-los, mas ainda está no início. Val comenta que qualquer projeto precisa de tempo para ser trabalhado nas escolas.

Cláudia lembrou que o Guga vai dia 26/11 na escola dela (o Righetti do Itaim Paulista). Haverá um evento para os pais de crianças com “necessidades especiais”. Luiz lembrou da importância do informativo para divulgação desses eventos para que os conspiradores tenham conhecimento das ações em andamento e possam se engajar.

Val valorizou a função da Carla na organização do grupo no início de nossa formação, com a criação do site, do blog e cadastramento dos participantes. Ela lançou uma dúvida: como entram mais pessoas? Carlos lembrou: Qual é a finalidade que nos une? Lutar por um comportamento ideal? Por seres humanos bons, que pensam em todos, acabar com orgulho e egoísmos? Todos devem divulgar seu trabalho e a finalidade, convidou o núcleo para visitar a sua escola.

Luiz lembra que muitas pessoas ainda não têm os resultados de seus projetos, por isso ainda não divulgaram. Ele acha que deve fazer divulgação, mesmo que tenha sido só uma ação isolada, com os resultados parciais, positivos ou não. Não conseguiremos resultados imediatos no âmbito nacional. Ele sugeriu que os RCSP concentrem-se no processo pelo qual esta passando, aguardando que os outros núcleos também tomem forma para podermos nos integrar e interagir mais. Carlos quer colaborar divulgando uma ação contra violência, que foi feita em Peruíbe. Lucinda sugeriu que fossem separados os projetos das ações para facilitar a divulgação no site.

Luiz sugeriu que se não formos apresentar a proposta de portal nacional, o núcleo São Paulo crie um outro site no Wikidot, com o banco de projetos aberto para projetos nacionais. Val acha que neste momento devemos focar o site só em S.Paulo, não misturar com os outros núcleos. Simone acha que não é questão de “regionalismo”. Se o site fosse nacional, seria mais rico, com mais contribuições e trocas, mas se as divergências existem, elas não devem limitar nossas ações.

Luiz diz que temos de voltar ao tópico da carta nacional, para orientar a Carla. Achamos que não deve ter carta nacional por enquanto? A discussão das coordenadoras não vai evoluir? Nesse caso, em março está prevista uma reunião das coordenadoras, poderia ser um momento mais apropriado. Val acredita que cada núcleo deve se organizar de fato para a produção da carta nacional. Luiz lembra que a organização dos outros núcleos ocorre de maneira diferente da nossa, cada um com suas características. Cláudia diz que a coordenação de SP, da Carla e do Luiz, surgiu naturalmente, pela necessidade do grupo.

Rita lembra que as relações atritantes sempre vão acontecer, qual ação está sendo questionada? Devemos discutir no blog (fórum)? Lucinda acha que devemos discutir presencialmente, no núcleo, para não alongar. Luiz explicou que as coordenadoras dos núcleos, na reunião pelo MSN, decidiram limitar a postagem na discussão da carta nacional. Os outros membros não poderiam postar suas opiniões diretamente. Mas essa decisão causou uma polêmica na lista do e-grupo RJ. Dani diz que fica claro como é difícil agregar todos os núcleos.

Intervalo para o café

Luiz agradeceu a Escola e Faculdade Santa Marina – representada pela diretora Maria Luiza – por nos receber novamente, ainda mais em um feriado. Explicou a função da caixinha, para quem não veio na última reunião. Carla lembrou que temos ainda 3 assuntos a discutir: Projetos, Proposta do site no Wikidot e Congresso de Recife em Abril/09.

Colocadas em votação as propostas discutidas até o momento:
“O site deve ser só para SP, para não constranger os demais grupos à estrutura de organização e participação que temos desenvolvido. Se mais tarde houver necessidade, faz-se um novo site (portal) nacional” – Aprovado por unanimidade.
“As áreas do site serão responsabilidade de comissões, os materiais, que devem ser encaminhados para as pessoas responsáveis em postá-los” – Aprovado por unanimidade.
“Os membros do núcleo RC-SP devem enviar seus perfis para publicar no site e declarar a sua adesão a Carta de Princípios RC-SP” – Aprovado por unanimidade.
Carla apresentou um complemento à carta feito pelo J.Pacheco para a nota de rodapé nº 2: "e que a todos dê garantias de acesso, sucesso e realização pessoal e social" – Aprovado por aclamação.

Luiz lembrou dos projetos. Ele se propôs a colocar o primeiro projeto para incentivar os outros. Cláudia vai colocar os que estão sendo feitos na escola Righetti.

Carla vai relatar aos demais grupos que a proposta dos RCSP é de não discutir a carta nacional por enquanto. Cláudia complementou comentando que todos devem primeiro assimilar a própria carta. O Carlos disse que quer participar da discussão nacional, combinará com a Carla. Foi aprovada por unanimidade a representação do núcleo RC-SP pela Carla nas reuniões de coordenadoras.

Carla diz que a Jane queria que o primeiro encontro nacional fosse em 29/11 (em BH). O Pacheco sugeriu que fosse após o carnaval, 11 e 12 de março (SP?). Problema: custos do deslocamento. O Pacheco queria que o 2º encontro fosse em Recife, em 24 a 26/04, num congresso. Luiz acha problemático um congresso dos RC já. Cláudia acha que talvez um congresso agora possa nos unir mais. Luiz pergunta quem poderia ir ao Recife? O Pacheco sugeriu em S.Paulo, 11 e 12/03. Se for em SP temos que organizar, ver local etc. Na discussão do grupo virtual, foi sugerido que fosse em BH, RJ ou SP, mais fácil para todos se deslocarem. Aprovado por consenso do grupo defender a idéia de ser na semana do 12/03/09, com caráter de “encontro nacional” e sugerir que fosse no final de semana.

Carla relatou que a nossa carta foi lida no Congresso de Pedagogia Espírita antes da palestra do Pacheco (09/11). Fizeram perguntas a ele sobre a carta. Dani contou que fizeram perguntas para o Pacheco sobre o grupo RC.

Guga contou um pouco mais sobre o projeto da Mila em Ibiúna: são apenas 2 salas (rurais) anexas a uma escola, a diretora é contra o projeto. As professoras fizeram um evento, convidaram políticos do local, as candidatas à secretária de Educação, para receber o J.Pacheco e tentar um compromisso com o novo prefeito.

Decidido por todos: qualquer pessoa do núcleo pode falar dos RC-SP, mas não “representar” o grupo nos eventos. Para representar, o núcleo deve estar ciente e aprovar.

Próxima reunião: 13/12 em local a ser confirmado.

6º encontro: 18/10/2008

Veja também os textos de apoio em:
Boletim Românticos Conspiradores SP, nº 2, outubro/2008.

A reunião do Núcleo RC de SP foi realizada na Escola e Faculdade Santa Marina, Rua Guilherme Giorgi, 430, das 14h30 às 18h30, com 16 participantes, sob a coordenação do Luiz de Campos e da Ana Neves. Além destes, estavam presentes: Albertina Rodrigues (Tina), Alfredo Giorgi, Angelo Ricchetti, Carlos Terzini (Peruíbe), Daniela Bittencourt, Elaine, Gumercindo Dorea (Guga), Maria Aparecida (Cidinha, Ibiuna), Maria Lucinda Morais, Maria Luiza, Regina Bonança, Rosa Cleide Marques (Rosinha), Suely Costa e Veridiana Campos.

Luiz agradeceu, em nome do núcleo RCSP, o acolhimento prestado pela Escola e Faculdade Santa Marina, em especial a Maria Luiza, sua diretora. Foram citados os membros que não puderam comparecer mas enviaram mensagens de apoio à minuta de carta elaborada e votos de bom trabalho: Carla Lam, Adriana Castro (Goiânia), Cândida Montecy, Solange Emílio, Simone Freitas, Teresa Teixeira (Santos) e Valéria Drigo. Apresentaram-se os novos participantes presentes até aquele momento: Carlos Terzini e Maria Luiza. Foi proposta e aprovada a coleta de contribuições para instituição de uma “caixinha” de despesas para a produção do boletim e materiais utilizados nos encontros, no valor de R$ 2,00 por participante, que ficará sob a administração da Ana Neves. Foi sugerido que seja feito mais um boletim no período de férias.

Luiz fez um relato geral do processo de discussão e elaboração da carta de princípios do núcleo RCSP até o momento: 26/07 – o Prof. Pacheco envia para os núcleos mensagem com a sugestão da elaboração de princípios e alguns textos. 09/08 – encontro em que foi apresentada e discutida a sugestão do Pacheco, realizado em brainstorm sobre princípios, decidida a utilização de um fórum virtual para as discussões, a escolha do Guga e da Ana Cecília como relatores e a da Teresa como referência para o envio de relatos dos projetos com que os membros estão envolvidos. 13/09 – encontro onde foram apresentadas – a partir das participações no fórum – uma síntese reflexiva, elaborada pelo Guga e um fichamento-resumo das idéias, elaborado por mim; a partir desse fichamento, foram definidos 7 subgrupos para desenvolverem os tópicos e enviarem os resultados para postagem no fórum. 02/10 – na impossibilidade da Ana Cecília ajudar o Guga na relatoria de todo o trabalho, juntaram-se a ele a Carla, a Ana Neves e eu; elaboramos e enviamos para o e-grupo SP uma reflexão deste grupo, que foi produzida a partir das discussões no fórum e de um texto publicado por mim e pelo Alfredo em nosso blog. 11/10 – para elaborar de uma minuta da carta, reuniram-se: Ana Neves, Carla Lam, Guga, Lucinda, Simone, Veridiana e eu; o documento base foi redigido e nos 4 dias seguintes este grupo – mais o Alfredo – trocaram mensagens revisitando todas as contribuições e aprimorando o documento na tentativa de contemplar principais idéias. 15/10 – a proposta de carta de princípios foi enviada para os membros do e-grupo SP. Resumo da produção no fórum: 48 assinantes, 16 participantes, 20 textos de referência, 37 mensagens. Em seguida, passamos à discussão coletiva da minuta da carta de princípios.

Texto de introdução: Ângelo: trocar a palavra indivíduo por pessoa em todo o texto – a proposta foi aceita; Guga: no final da reunião ele percebeu que na introdução o termo modelo alternativo (penúltimo parágrafo, penúltima linha) deveria ser trocado por formas alternativas – aceito; discutido e aprovado o uso do termo “Escola Pública”, da forma que está definido na nota de rodapé.
1º princípio – Educar para a Integralidade: Lucinda: sugestão para alteração do último parágrafo, com ajuda de outros conspiradores, o texto aprovado foi – Para isso a educação deve ser um processo intencional, contínuo e transformador que leve à integralidade e que repercuta durante toda a vida; Guga: sugeriu por vírgulas antes e depois de ou não – aprovado.
2º princípio – Educar em Solidariedade: através de email foi discutido entre o Guga e a Lucinda o trecho “abrir as portas da escola para a comunidade”, aceito por todos; Regina: levantou o fato de ser restrito à escola – resolvemos mudar “Se por um lado” por “No caso da escola, é indispensável que ela abra…”
3º princípio – Educar na Diversidade: aprovado integralmente.
4º princípio – Educar na Realidade: Ângelo: sugeriu substituição da frase A educação só possibilitaria… por: A educação deve servir para a melhora objetiva da realidade na qual ela ocorre, … Na frase “A educação só possibilitará à pessoa atuar efetivamente na transformação da sua realidade se ela proporcionar condições dele se auto-transformar.”, tirar ela.
5º princípio – Educar na Democracia: Daniela: sugeriu definir o termo auto-responsabilização social no rodapé, o Luiz comprometeu-se a redigi-la segundo a conceituação discutida.
6º princípio – Educar com Dignidade: Ângelo: sugeriu trocar função por missão; trocar é uma tarefa solidária por deve ser solidária, aprovado.
O Carlos sugeriu um novo tópico que deveria ser colocado em primeiro lugar: “Educar para essencialidade. A educação deve desenvolver a consciência plena, imutável e igual para toda a Humanidade a partir de conhecimentos essenciais universais, além das diferenças existentes, o que permitirá a compreensão das causas de tudo que ocorre na vida. Exemplo: características da essência humana, leis naturais, alfabetização dos sentimentos e emoções”. A Sueli Costa defendeu a inclusão desse tópico com algumas análises O Ângelo também argumentou sobre a pertinência da inclusão do tópico como inicial, unificador e articulador dos demais princípios. Lucinda: foi contra a inclusão porque o texto do Carlos lhe parecia ser muito diferente do que a Sueli estava colocando; como as frases do Carlos estavam muito vagas, o texto deveria ser discutido, reformulado e levado à análise dos demais conspiradores. Luiz argumentou que o trabalho com a carta pautou-se desde o início por explicitar os princípios idéias que o grupo considera como essenciais, evitando idéias que pudessem produzir sectarismos, afastando pessoas ou grupos que tivessem divergências pontuais. A inclusão do tópico não foi aprovada. Com as alterações discutidas, a Carta de Princípios foi aprovada. Foi combinado que as alterações aprovadas seriam inseridas no documento final, o qual deveria ser assinado por todos, mesmo que digitalmente.

A Cidinha pediu a ajuda dos presentes para solicitar ao Prof. Pacheco uma visita ao projeto da Mila em Ibiúna, obtendo comprometimento nesse sentido da Rosinha e do Luiz. O Luiz fez um pequeno relato das ações de articulação dos coordenadores de núcleo no âmbito nacional e lembrou que todos devem elaborar e enviar sinopses de seus projetos para a Teresa. Foram sugeridas as datas de 08 e 15/11 para o próximo encontro, sendo aprovada a data de 15/11, em local a combinar.

Memória elaborada por Maria Lucinda Morais e Luiz de Campos Jr. - 19/10/08.

5º encontro: 13/09/2008

Veja também os textos de apoio em:
Boletim Românticos Conspiradores SP, nº 1, setembro/2008.

Participaram do encontro: Adriana de Castro, Albertina da Assenção, Ana Maria Neves, Angelo Lourival Ricchetti, Cândida M. B. Mottecy, Carla Lam, Célia Elizabeth Carmignani Mitne, Cirena Calixto da Silva, Clarete Zandrajch, Eloisa Ponzio, Gumercindo Rocha Dorea Filho (Guga), José Antonio Lofrano, Jovelina Magalhães, Luiz de Campos Jr., Maria Lucinda Coelho, Maria Teresa da Silva Teixeira Pinto, Natália Godoy Rodovalho, Regina Inês da Silva, Rosa Cleide Marques, Simone Alcantara Freitas, Suely Costa, Valeria Araujo Drigo, Valquíria Regina Fagundes.

No dia 13 de setembro de 2008, das 14h30 às 18h30, realizou-se a 5ª reunião do Núcleo de São Paulo, na Escola Espaço Aberto, na Vila Mariana. Presentes 24 pessoas, incluindo representante do núcleo de Santos. Coordenação de Luiz de Campos. Foi distribuído o boletim Românticos Conspiradores - Informativo do Núcleo Regional São Paulo, ano 0 - número 1- setembro de 2008, com contribuição de Ana Maria Neves, Carla Lam, Guga Dorea e Luiz de Campos Jr. Texto sobre Princípios do conspirador Guga; e a Capa e contra-capa com trecho da introdução da dissertação de mestrado de Denise K.P. Furgeri, Do enorme ao pequeno, do dizer à escuta, do prescrever à leitura: Lugares de constituição de uma Orientadora Pedagógica, Unicamp, 2001 e os textos internos são Reflexões sobre a Discussão no Fórum, de Guga Dorea. Teresa leu trechos e recitou poesia de Jacob Levy Moreno, parte do livro As Palavras do Pai, Editorial Psy, Campinas, 1992.

Carla fez balanço quantitativo das participações no fórum de debates para a elaboração da Carta de Princípios. Luiz reuniu as idéias apresentadas no Fórum sobre a Carta de Princípios, agrupando-as em sete tópicos: 1. Originalidade e Criatividade do Ser Humano; 2. Construção da Humanidade; 3. Democracia, cidadania e auto-responsabilização; 4. Contextualização; 5. Currículo e Ensino; 6. Relação professor-aluno; 7. Trabalho em equipe, voluntário e remunerado.

Discutiu-se o modo de trabalharmos naquele momento estes tópicos. Levantados as seguintes interrogações/cuidados: amanhã, no futuro, quando não estaremos juntos, como aqui e agora, como vamos lidar? Como vamos agir? O que faremos a partir de 2009? (Rosinha); Os contextos são diferentes, As ações são diferentes. É preciso saber o que o outro pensa. O que é comum para o grupo, o que o grupo acredita? Qual a concepção que temos sobre Educação e quais os princípios dessa concepção? (Valquíria). Luiz lembra que colocou no Fórum o tópico Educação, com algumas idéias, porém não teve retornos. E passou em seguida a leitura de tópico por tópico. Para o 1. Originalidade e Criatividade do Ser Humano - Sueli acrescentou o princípio da Simplicidade e Objetividade. Valéria falou de sua vontade de trabalhar para reacender a paixão do professor no seu relacionar. Colocou o principio da Simplicidade e Paixão. Lucinda completou a idéia com sua dedicação ao resgate da paixão dos professores desiludidos. Na leitura do tópico 2. Construção da Humanidade foram feitas as seguintes colocações: acrescentar a dimensão Espiritual (Teresa); a disciplina dos Sentidos (Sueli); resgatar o “cheiro” da Educação, o “ouvir”, desligar o piloto automático…(Adriana); procurar ver o mundo sempre de jeitos diferentes, porque a criança é isso que busca, procurar os significados, apaixonar-se sempre (Alberto). Os demais tópicos foram lidos por Luiz sem que houvesse alterações aos princípios que os compõem. Exceção ao tópico 7. Trabalho em equipe, voluntário e remunerado para que se acrescente a Paixão (trazida por Valéria). Luiz sugere que a Carta de Princípios acompanhada de uma Carta de Intenções. Valquíria diz-nos que Princípio é Semente, algo que nos unifica; Alberto diz que é um Começo. Após pausa para café, Carla e Lucinda apresentaram situação de inscritos no Fórum e quais critérios para a participação de novos nas reuniões presenciais: primeiro se inscreverem, consultarem blogs e receberem convite pessoal. Apresentaram, em seguida, aqueles que estavam pela primeira vez em reunião presencial: Natalia; Adriana de Goiânia que diz “A arte de educar é como fazer as aparas do conhecimento como as aparas dos espinhos de uma rosa para não machucar quem vai recebê-la, preservando a beleza humana.”; Beti de São Paulo psicóloga, Zé António de Guachupé, Minas Gerais, psicólogo, professor universitário; Jovelina de São Paulo, Cirena, coordenadora pedagógica de escola pública de Guarulhos e Valéria, estudante de Pedagogia, de São Paulo. Lucinda em seguida propôs que as pessoas formassem grupos de 2/3 para aprimorarem o (s) tópico (s) que tenham interesse, e/ou criar novos. O que foi feito e compromissado a discutirem entre si para o resultado ser colocado no Fórum até dia 28 de setembro. Luiz disponibilizará tópicos e textos de apoio no Fórum. Marcada próxima reunião para dia 11 de outubro, sábado, das 14h30 às 18h30, local a definir. Lembrou-se que necessário será elaborarmos Carta de Intenções. Carla avisou que recebe apoio para elaboração de informativo.
Terminou-se a reunião com leitura de poema de Arnaldo Antunes, trazida por Guga, e uma dança circular do nordeste brasileiro.

Memória foi elaborada por Maria Teresa Teixeira.

4º encontro: 09/08/2008

Veja também os textos de apoio em:
Boletim Românticos Conspiradores SP, nº 0, agosto/2008.

Participaram do encontro: Albertina, Alfredo, Ana Lúcia, Ana Maria Neves, Angelo, Anna Cecília, Bruna Hamer, Carla Lam, Cidinha Gaviolli, Clarete, Daniela Bittencourt, Elaine Aragon, Fátima D'Aurea, Guga Dorea, Luiz de Campos Jr., Marcia Regina, Maria Claudia V. Fernandes, Maria Lucinda C. R. Morais, Maria Teresa Teixeira, Mila, Mônica Socorro, Regina Bonança,Simone Alcântara Freitas, Suely Costa, Valquiria Fagundes, Veridiana Campos,Waldete Tristão Farias Oliveira e Zilda.

No dia 09 de agosto de 2008, das 14h30 às 18h30, realizou-se a 4ª reunião do Núcleo de São Paulo, na Escola Espaço Aberto, na Vila Mariana. Presentes vinte e oito pessoas, incluindo representantes dos núcleos de Bauru, Ibiúna e Santos. Coordenação de Carla Lam e Luiz de Campos. Primeiro, rápida apresentação de cada um. 17 colegas estavam vindo pela primeira vez. Na pauta: - Como apoiar núcleos em formação; - Formação de Comissão para recepção de Projetos em andamento; - Discussão de Princípios para elaboração de Carta de Princípios. A coordenação fez rapidamente um relato das três reuniões anteriores do Núcleo, sendo que na terceira, quando Prof. Pacheco pode participar, foi enfatizada a importância dos grupos buscarem parcerias na comunidade onde atuam, não caminharem sós. Ana reafirmou que é preciso criar vínculos, e afetivos, e isto vem com o tempo…Passamos ao primeiro ponto da pauta, com a apresentação de duas professoras que desenvolvem numa classe de escola pública de Ibiúna, da zona rural, transformações inspiradas no trabalho da Escola da Ponte. No momento, estão contando com o apoio, in loco, de uma professora universitária que trabalha Educação Inclusiva há muitos anos, que foi a orientadora do TCC, sobre a Escola da Ponte, de uma das colegas. A coordenação perguntou: Como podemos apoiar? Por ora, as colegas estão aprimorando contato com a Faculdade visando um institucionalizar uma parceria. Luiz enfatizou o uso das ferramentas virtuais que os Rom. Conspiradores disponibilizam para o estreitamento de contatos com projetos semelhantes, pedidos de apoio aos vários especialistas membros, utilizar já a rede disponível, ainda que informal e voluntária. Tal é o caso apresentado em seguida pela colega diretora de uma escola municipal de ensino fundamental de Itaim Paulista, com quem a colega Lucinda já se disponibilizou a apoiar efetivamente até dezembro. Hoje essa escola está abrindo uma sala de aula/trabalho com professora recém formada intencionada a estabelecer relações entre professores e pais diferentes daquelas que não criam vínculos. Zilda lembra que o apoio da Direção/Diretor (a) é fundamental para o sucesso de um projeto. Luiz reafirma que se divulguem os projetos em andamento nas ferramentas virtuais disponíveis a fim de se estabelecer de fato a Rede de Apoio, se articularem necessidades e disponibilidades, pessoas e projetos. Passou-se em seguida para o segundo ponto da pauta: Formação de Comissão para recepção de Projetos em andamento. Maria Teresa propôs-se, e o grupo a aceitou, a receber os Projetos/Relatos em andamento em São Paulo, para organizar dados e posterior publicação no fórum. Ficou de encaminhar à coordenação uma grade modelo para elaboração de projeto, que o grupo de Santos utiliza pela orientação de Marina Almeida. Luiz perguntou aos presentes ainda não inscritos no blog de SPaulo, se concordavam que ele os inscrevesse. Todos concordaram e, por conseguinte, todos receberão convite para se inscreverem na ferramenta Fórum. Passou-se me seguida ao terceiro ponto da reunião: Discussão de Princípios para elaboração de Carta de Princípios. No Fórum estão colocados os textos que Prof. Pacheco encaminhou aos 21 núcleos do Brasil, assim como suas orientações. Sobre os princípios ele nos fala nessa mensagem de 26 de julho: “Cada escola e cada núcleo são especificidades. Porém, algo terá de ser o “cimento” que una os diversos contextos. Talvez os “princípios”…”. Também no Fórum consta a reflexão sobre princípios de Marina Almeida e como algo já construído por uma comunidade escolar a Carta de Princípios da Escola Amorim Lima e seu histórico de construção. Fizemos em seguida uma “tempestade de idéias”, a fim de cada um, com poucas palavras, expressar o que para si é relevante em sua vida de grupo de educação, na educação, para a educação de nosso país, para si mesmo. Ana Cecília colocou que estes princípios necessitam ser fundantes, essenciais. Levantaram-se então os seguintes: 1) ampla discussão com espaço para contraposição, debate de idéias; 2) aclamação coletiva-submeter ao coletivo; 3) docência compartilhada/compartilhamento; 4) educando seja escutado/princípio da escuta; 5) contextualizado; 6) colaboração; 7) respeito à individualidade; 8) cultura da diversidade; 9) o que é ser igual e deficiente; 10) o ambiental/individuo parte do cosmos; 11) ser humano – espiritualismo e altruísmo; 12) conviver com a diversidade; 13) se educar o próprio grupo com as artes; 14) construção da humanidade; 15) comprometimento; 16) integridade e integralidade. Lucinda lembra que a adesão a Carta de Princípios é voluntária e difere de um Regimento, uma é orientadora para a ação e o outro, as regras na ação. É lembrado que os Princípios do grupo Românticos Conspiradores, são entendidos como Princípios que desejamos para a Educação, porque Viver é Educar/Aprender. Luiz convidou Ana Cecília e Gumercindo/Guga, que aceitaram e o grupo também, a trabalharem estes princípios a fim de serem colocados para debate com todos os núcleos a nível nacional. Ficou marcado o próximo encontro para o dia 13 setembro, sábado, em local a ser divulgado, sendo que a princípio os encontros presenciais acontecerão nos segundos sábados de cada mês. O encontro encerrou-se com a Cláudia declamando uma poesia.

Esta memória foi elaborada por Maria Teresa Teixeira.

3º encontro: 31/05/2008

Participaram do encontro: Ana Maria Neves, Ariadne M. S. Leal, Carla Lam, José Pacheco, Jussara, Luiz de Campos Jr., Maria Claudia V. Fernandes, Maria Lucinda C. R. Morais, Maria Veridiana Campos, Priscila de A. S. Venosa, Rosa Cleide, Simone Alcântara Freitas, Simone Alonso, Suely Costa, Valquiria Fagundes.

Professor Pacheco esteve presente em nossa reunião e apresentou suas idéias quanto ao grupo de Românticos Conspiradores. Sugeriu que os projetos sejam feitos inicialmente para poucos alunos e poucos professores que vão contagiando os demais. No início as escolas continuam com aulas e provas normais, depois vão se introduzindo projetos para mudanças graduais. Além dos projetos, os grupos devem também discutir os problemas de cada um.
Luiz propôs como pauta: Qual seria nosso trabalho de gerar um projeto?
Lembramos que na última reunião conversamos sobre a possibilidade de trabalharmos num projeto, talvez focado numa escola.
Lucinda sugeriu a escola em que a Claudia é diretora (Riguetti) e Claudia falou da missão da escola, de suas dificuldades e de seus pontos positivos. Trocamos contatos e conversaremos sobre algumas ações imediatas no Righetti: Encontros com pais das crianças com necessidades especiais (Veridiana e Lucinda) e Simone vai nos ajudar a pensar a Educação de Jovens e Adultos.
Valquiria questiona o que é esse grupo de Românticos Conspiradores. Como se compõe para dirigir nossas ações? Carla diz que não podemos perder de vista o papel político do grupo.
Valquiria lembra que as escolas têm dificuldade em ver os garotos com papel social e não só como alunos.
Rosa diz que pensa em algo maior, de irmos às escolas para apresentar o grupo.
Rosa e Suely expõem a necessidade dos professores de ter prazer – o conhecimento vem porque o trabalho é feito com amor. O professor precisa ser professor 24 horas do dia, não está na escola todo o tempo, mas precisa estar conectado, como a mãe está com o filho.
Lucinda diz que o professor tem baixa auto-estima: poucos trabalham porque gostam da profissão, por isso há má formação e pouco incentivo para construir carreira.
Luiz coloca que é mais conspirador do que romântico. Com sua experiência, entendeu que com o trabalho voluntário muitas vezes trabalha para uma escola que não queremos.
Foi decidido incluir na lista todos os românticos conspiradores do estado de SP e não só os da capital. Concordamos sobre o direcionamento de determinadas informações por e-mail ao grupo de São Paulo e não ao grupo nacional para não gerar desinteresse nas comunicações enviadas.

Data para a próxima reunião: 14 de Junho de 2008.

2º encontro: 26/04/2008

Participaram do encontro: Ana Maria Neves, Ariadne M. S. Leal, Cândida Menna Barreto Mottecy, Carla Lam, Cristiane dos Santos Barbosa, Eliane Leite, Luiz de Campos Jr., Maria Claudia V. Fernandes, Maria Lucinda C. R. Morais, Maria Veridiana Campos, Priscila de A. S. Venosa, Renata Cristina Ferreira da Silva, Simone Alcântara Freitas, Valquiria Fagundes.

Fizemos uma breve apresentação, pois do grupo apenas 5 estavam na primeira reunião:
Luiz de Campos – educador, estuda educação Democrática. Está formando uma instituição com colegas. Houve necessidade de ter burocracia por esbarrar em alguns problemas. A instituição existe legalmente, mas ainda está em formação.
Cristiane – Professora. Trabalha com Claudia numa escola municipal no Itaim Paulista.
Claudia – Professora de História. Atualmente é diretora de uma escola no Itaim paulista. Expôs a dificuldade que tem e seu trabalho em sensibilizar a equipe. A escola tem mais de 1600 alunos e 115 professores. Fica na região de maior vulnerabilidade e risco em São Paulo. A escola já mostra algumas mudanças.
Renata – Faz doutorado em Educação à distância e propriedade cultural. Tem interesse em fazer estágio na Escola da Ponte.
Ariadne – Professora de educação física.
Valquiria – Trabalha com educação não formal. Em ONG atende crianças que nas escolas eram “problema”. Acredita que vulnerabilidade é o espaço que a pessoa tem para ser solidário e construir algo. Antes precisamos de medidas educativas e não de exclusão.
Ana – Educadora. Durante 50 anos trabalhou na mesma instituição. Acredita que o aluno deve ser o foco principal. Com a ex-equipe dessa instituição formou um grupo que se reúne para montar uma escola diferente.
Veridiana – Pedagoga, fez pós em educação inclusiva. Busca uma escola com inclusão para trabalhar.
Simone – Professora desde 1991 no Centro Universitário Senac e dá aula de Pós-graduação em outras instituições. Tem formação em direito, mestrado em comunicação e pós em propriedade intelectual.
Priscila – Psicóloga. Trabalha em acampamento com educação ambiental ligada a uma ONG no Amazonas. É professora de inglês e já trabalhou com liberdade assistida. Hoje faz curso de especialização em coordenação de grupo e trabalha em abrigo com crianças de 8 à 12 anos.
Carla – Psicóloga. Faz curso de especialização em coordenação de grupos e trabalha no Setor de Saúde Mental da Pediatria da UNIFESP.
Cândida – Está na educação desde os 12 anos de idade, quando dava aula na zona rural. É professora de química e é coordenadora em escola particular. Apresenta a Escola da Ponte em escolas e universidades.
Eliane – Pedagoga com especialização pela Puc. Trabalha em Escola técnica.
Lucinda – Esclarece que não é especialista em inclusão (como está escrito na ata anterior), mas ajudou a APAE a montar um curso. É autora e escreve para o curso Universitário. Trabalha com treinamento com professor e educação à distância.

Ana fala da importância de todos se cadastrarem no site e/ou no blog. É feito uma lista com o cadastro (com base no cadastro do pessoal de porto Alegre: Nome, Instituição, e-mail, telefone e Função) para ser colocado no site. Carla comenta que já colocou a ata da primeira reunião no site e que pretende colocar as demais, assim facilita a organização e articulação dos núcleos.
Valquiria retoma a primeira reunião dizendo que as expectativas com o grupo eram diversas e que as pessoas combinaram de pensar o tipo de contribuição pode dar e como vamos nos organizar.
Carla coloca que por e-mails foi discutido se queremos uma organização com um mínimo de burocracia ou não. Por um lado, algumas pessoas acreditam que a burocracia é necessária para legitimar o grupo e possibilitar a articulação entre os núcleos, por outro lado, pessoas defendem que a burocracia tem um custo e que não é o momento.
Ana concorda com a organização burocrática.
Valquiria diz que primeiro temos que pensar como podemos contribuir para depois, quando consolidado, ser algo burocrático.
Claudia diz que a nossa tarefa é formar um movimento entre as instituições. Conta que participou pelo sindicato (na oposição) na semana passada do CONEB (Conferência Nacional da Educação Básica) em Brasília e diz que mesmo com a maioria dos delegados sendo cartas marcadas, observou uma mudança nas propostas na educação.
O grupo discutiu a questão de inclusão da criança com deficiência e as dificuldades do professor. Claudia diz que pretende trabalhar com os pais em alguma atividade, talvez seminário. Conta que os professores não têm essa formação e por isso tem medo.
Lucinda sugere que conversem com a APAE para darem um suporte.
Cristiane diz que devemos mostrar a parte prática, pois todas as escolas têm dificuldade e a prefeitura precisa fazer alguma coisa.
Valquiria acredita que tendo uma organização, com relatório etc. pode pedir junto ao Sindicato. Primeiro mostrar ser possível para depois interferir na política pública. Para pedir algo a prefeitura é preciso saber e mostrar o que quer.
Lucinda fala da necessidade de se ter um projeto piloto – desenvolver um núcleo para depois reivindicar.
Veridiana diz que a APAE pensa na socialização, mas acredita ser mais que isso. Para Veridiana, o ideal da inclusão é unir os saber de quem conhece a deficiência com quem conhece a pedagogia para crianças com deficiência. E o mais importante é ter vontade de trabalhar com essas crianças.
Luiz Campos fala de um artigo que questiona inclusão de quem com quem? Comenta que a inclusão não é de um aluno, mas de todos os alunos com essa criança. Para se ter inclusão não é trabalhando com o pai, com o professor (também com eles), mas com quem faz a inclusão – com todas as crianças da sala de aula.
Veridiana diz que se o professor tem essa visão facilita os demais alunos.
Luiz diz que o professor tem direito de dizer que não está preparado, nas se esperarmos os professores estarem preparados, nunca vai acontecer. A socialização se dá entre as crianças.
Simone, devido a hora (combinamos de encerrar a reunião às 17:30) sugere para que cada um pense o que pode oferecer e qual necessidade tem.
Lucinda lembra que ainda não temos uma lista separada dos e-mails das pessoas de São Paulo. Fica combinado que a lista será feita com base no cadastro de hoje.
Luiz – Oferece recursos para o site, através do site da sua instituição.
Renata – Sugere que todos que são pesquisadores tenham um currículo lattes (site cnpq), e pede para as pessoas olharem o seu e em função dele ver em que pode ser util.
Veridiana – Pode oferecer seu conhecimento em inclusão.
Cristiane – Tem interesse em saber como os alunos aprendem e trabalhar com incentivo a leitura.
Lucinda – Acredita ter mais para receber do que para dar.
Valquiria – Trabalha com incentivo a leitura, também com dinâmicas para sensibilizar educadores e formação de jovens. Tem interesse na questão de identidade.
Eliane – Comenta ter parceria com várias instituições e acredita que a escola deva ser o centro de referência. Precisamos abraçar o projeto.
Ana – Se coloca a disposição. Pode mostrar em escolas como a inclusão foi feita na escola que trabalhava (com fotos/Cds) Gostaria de ter uma escola.
Priscila – Pode contribuir com coordenação de grupos, como melhorar a comunicação e articulação.
Simone – Oferece ajuda no design, e pede ajuda a Cândida para falar na escola sua experiência na Ponte.
Cândida – Está disposta a contribuir como puder. Pode falar sobre sua experiência na Ponte. Credita que precisa falar de maneira simples e real.
Lucinda lembra que precisamos importar da Ponte, as atitudes e condutas possíveis inicialmente e ir conspirando aos poucos. Nossa realidade é diferente, há muita migração de alunos e não podemos fazer uma escola muito diferente das demais.
Ariadne – Acredita que é necessário fazer um projeto e alguns debates para apresentar a escola democrática nas escolas e instituições.
Carla – Oferece ajuda na comunicação do grupo, através de site e e-mails, e também ajuda em coordenação de grupo.

Data para a próxima reunião: 31 de maio de 2008.

1º encontro: 15/03/2008

Participaram do encontro:
- Ex-professores do Colégio Anglo-Latino que já teve uma proposta pedagógica "romântica", mas depois, por questões de mudanças internas, perdeu o caráter inovador e a antiga equipe saiu. A dona da casa onde aconteceu o encontro e onde acontecerá o próximo, Ana Neves, era diretora do Infantil. Além dela, estiveram na reunião Simone, Veridiana e Oriadne. O grupo está em busca de abrir uma nova escola.
- 8 pessoas da Associação Politeia (Eduardo, Fernanda, Georgia, Rosa, Marione, Glaucia, Gabriela e Helena), voltada para a promoção da educação democrática no Brasil que, neste momento, está planejando em parceria com a Escola Teia Multicultural a abertura do Fundamental 2 para 2009.
- Dois pais da EMEF Amorim Lima, membros do Conselho da escola (Gilberto e Fátima);
- Valquíria, educadora que trabalha na formação de professores e jovens mediadores de leitura (A Cor da Letra);
- Ana Lúcia, professora de Educação Física, que fez estágio na Escola da Ponte;
- Lucinda, professora de biologia do Bandeirantes com especialização em educação de pessoas com deficiência.

A rodada de apresentações foi longa, ocupou praticamente o encontro todo e isto era esperado, já que o ponto de partida teria mesmo que ser nos conhecermos. Sobrou pouco tempo para levantarmos algumas ações que poderiam ser de interesse do grupo e o que saiu foi:
1. Apoios mútuos - cada um disponibiliza o que pode oferecer e pede ajuda para o que está solicitando;
2. Produzirmos debates e artigos sobre temas em voga na educação, mostrando outros olhares possíveis.

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